De pequeno, o Petit Palais só tem o nome. Construído para a Exposição Universal de 1900, o imponente prédio abriga hoje o Museu de Belas Artes de Paris, além de grandes exposições temporárias.
A diversidade é a principal marca da coleção permanente, que vai da Antiguidade até as vésperas da Primeira Guerra. A visita começa justamente pelo fim, com a art nouveau e os salões que ditavam a arte da “Paris 1900”, continuando pelas principais correntes artísticas do século XIX, como o realismo e o naturalismo. Obras de Courbet, Monet, Cézanne e Doré ficam nessas primeiras galerias, que também dão acesso ao (imperdível) jardim do Petit Palais. Ainda no térreo, quatro salas são dedicadas à arte do século XVIII, com pinturas, móveis, porcelanas e pratarias.
No andar de baixo, a visita continua por uma grande sala com esculturas, vasos e bronzes gregos e romanos, passando pela Renascença – com vários livros, objetos e pinturas, incluindo um Botticeli – e pelo mundo cristão oriental ortodoxo, com uma grande coleção de ícones gregos e russos. O Petit Palais também possui uma boa coleção da idade de ouro holandesa, com obras de Rembrandt, Rubens e Hobbema.
Obviamente, o Petit Palais não é assim um Louvre (nem perto), mas é uma ótima maneira de percorrer, em pouco tempo, um panorama da arte ocidental anterior a 1900 – e sem gastar um centavo de euro.
Petit Palais
Avenue Winston Churchill, 75008, Paris
Metrô: Champs-Élysées – Clemenceau (linhas 1 e 13) ou Invalides (8, 13 e RER C)
Fone: 01 53 43 40 00
Aberto de terça a domingo (exceto feriados), das 10h às 18h
Acesso gratuito à coleção permanente
Site: http://www.petitpalais.paris.fr/
Aproveitando a viagem:
- O Petit Palais fica próximo de vários pontos turísticos, como a avenida Champs-Élysées e a Place de la Concorde. Atravessando a ponte Alexandre III (considerada a mais bonita de Paris), você chega à Esplanade des Invalides.
- Bem em frente, o Grand Palais costuma ter ótimas exposições, como a Monumenta. Este ano, por exemplo, o Grand Palais recebe também uma retrospectiva do fotógrafo Helmut Newton (veja mais sobre as exposições de 2012 neste post).
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